Estamos no Novembro Azul, o mês de alerta para prevenção ao câncer de próstata, que é seguido do Outubro Rosa, o mês de prevenção contra o câncer de mama.
Eu fiz uma leitura especial para lembrar vocês que todos mês é tempo de se cuidar! Visitar o médico para exames de rotina é algo muito importante e se algum exame der alterado verifique, se trate com carinho, a prevenção para qualquer doença ainda é a melhor opção.
Visitem o blog Fantástica Ficção, hoje saiu um post especial sobre esse tema também.
Título Original: The Fault in Our Stars
Autor: John Green
Editora Intrínseca – Ed. 2012 – 288 pág
INDICADO PARA TODAS AS IDADES
Favoritado♥
Eu poderia fazer uma resenha simples desse livro, diria que é a história de dois jovens que se conhecem de forma inusitada, um deles está com um câncer incurável e o outro tenta de todas as formas mostrar que o mundo pode ser um lugar legal mesmo com o câncer, ele mesmo já foi curado de um! Juntos eles vivem dias diferentes, são inteligentes e tem um humor muito sarcástico, até mesmo negro. Eles se gostam. Eles fazem muitas coisas juntos e… então eu não saberia mais o que dizer a vocês.
E isso realmente não diz nada sobre a história INCRÍVEL que tem nesse livro!
Então não vou resenhá-la simplesmente e nem tentar resumi-la. Vou contar a vocês como foi a minha leitura e se você já leu me diz como se sentiu nos comentários. Se ainda não leu me diz se minha experiência parece tentadora para você dar uma chance a esse livro.
Eu só quero desabafar sobre ele.
Eu já havia assistido ao filme, ele passava um dia a noite enquanto eu estava naquela famosa “troca de canais”, pareceu interessante a cena e sem saber que filme era eu fiquei presa. Quando ele retornou de uma das pausas para propaganda e eu vi o título pensei: “Caramba! Eu devia ler o livro primeiro.” Mas já era tarde, eu estava presa na história e eu ri e me emocionei com ela, chorei mesmo e terminei o filme com uma sensação esquisita de vazio.
Um dia achei o livro em uma promoção maravilinda por R$ 6,90 e claro que comprei. Comecei a leitura já esperando uma história bonita, com algum humor negro e umas emoções a mais. Mas já sabia dos detalhes maiores então estava preparada pra me emocionar menos, já que as cenas não teriam tanto impacto.
Eu não poderia estar mais enganada!!!
O que eu encontrei foi uma história ainda mais cativante e envolvente, o mérito é todo da narrativa. John Green conseguiu criar um livro com uma linguagem bem jovem, mas extremamente madura, ele escreve com poesia, com crueldade, com amor e com sarcasmo, é um choque de realidade entrar na mente de alguém que tão jovem passa por uma doença tão devastadora. E ele consegue mesmo nos colocar na mente de Hazel.
“Gostava de seu uma pessoa. E queria continuar sendo. A preocupação também é um efeito colateral de se estar morrendo.”
Hazel é uma jovem extremamente inteligente e passou a maior parte de sua vida presa a um cilindro de oxigênio, sentindo o pulmão queimar a cada esforço físico. Cada vez que ela expressava suas ideias e pensamentos eu me perguntava, “como pode alguém tão inteligente ser poupado de viver mais?”. A vida definitivamente não é justa.
Hazel tem um pai e uma mãe maravilhosos, sensíveis e que de toda forma tentam dar uma vida mais “normal” à filha. Pelo olhar da Hazel sentimos um pouco do sofrimento deles, digo um pouco porque só estando da pele deles saberíamos como é ver sua filha linda e inteligente definhar dia a dia com uma doença assim. Ver a forma como eles levam a vida é muito contagiante, eles vivem cada dia como se fosse o último, se agarram a todo minuto a mais que tem com a filha, não é assim que deveríamos viver? Afinal, todos nós temos um tempo limitado de vida, ninguém sabe a hora que vai partir, esteja doente ou não.
Se tem algo que essa leitura me ensinou é que não tem nada errado em sentir raiva às vezes, em querer quebrar algo e extravasar a fúria, isso é normal e muito justo. Ter dias mais felizes ou mais tristes também é normal, esteja você saudável ou não, aliás, também aprendi que “saudável” depende muito do ponto de vista, se você está doente e visita um amigo em um leito de morte, do ponto de vista dele você é saudável! A doença não nos limita, nosso pensamento é que faz isso conosco.
Mesmo quando Hazel tinha pensamentos pessimistas e ficava numa bad eu não conseguia sentir raiva dela, não porque ela está com câncer e eu sinta pena, mas porque eu achei completamente normal os sentimentos dela, ter dias ruins faz parte da vida, permitir que eles definam quem você é que é opcional. A tristeza não definia a Hazel.
A entrada de Augustus na vida da Hazel foi uma benção, de verdade. Ele é uma benção até mesmo na minha vida.
Augustus tem uma família grande, era um jovem atleta antes do câncer levar uma parte de sua perna e ele parar de jogar basquete. Mas isso não define o que ele é. Augustus é inteligente, astuto, charmoso e educado, é um sobrevivente. Acima de tudo, ele é amigo. Era tudo o que Hazel precisava.
“Amigos de verdade são difíceis de encontrar e impossíveis de esquecer.”
Juntos eles dividem opiniões, livros, filmes, risadas e lágrimas.
O que é a vida se não um amontoado de opiniões, filmes, livros, risadas e lágrimas? Esses são os momentos que vamos deixar quando partirmos. Seja a vida curta ou longa devemos viver todos esses pequenos detalhes com intensidade e somos muito abençoados se encontrarmos um parceiro que divida isso conosco.
“Viver o melhor da sua vida hoje. Essa é sua guerra agora.”
O amor entre eles é jovem, mas muito responsável, mais do que qualquer um eles sabem que tem um tempo limitado para viverem juntos, mas nem por isso fazem qualquer coisa precipitada, na pressa, com normalmente vemos os jovens agirem, muito pelo contrário, cada experiência deles juntos é profunda e intensa. É lindo! Isso é tudo que posso dizer: lindo e inspirador!
Você provavelmente vai chorar nessa leitura, ou já chorou. Mas vai por mim, é uma experiência de vida que vai valer a pena e acrescentar muito na pessoa que você é ou pretende se tornar.
Quem dera que todos nós, mesmo que por pouco tempo, pudesse sentir o que Hazel e Augustus dividiram. Isso faz a vida valer a pena.
“Alguns infinitos são maiores que outros.”
Eu sou toda elogios, da criatividade do autor, da narrativa, dos personagens mesmo os que parecem mais fracos são fortes e isso é incrível de se ler! A edição é uma graça, compacta, mas completa, com fontes e folhas confortáveis, impressão de ótima qualidade e cheia de frases relatos de autores que já leram a obra, só elogios, claro.
Há quem diga que esse livro é o único de Green que emociona, eu ainda não li outros pra opinar, mas se for verdade eu digo que só essa obra valeu a pena ele ter se tornado escritor, não importa que as outras deixem a desejar, essa supera tudo.
Eu virei fã mesmo, quero receber indicações de filmes e livros do Augustus e da Hazel, quero jogar videogame com eles e com Isaac, quero jantar com os pais da Hazel, quero ouvir até mesmo a história chata das reuniões de apoio! Daria tudo por mais um elogio de Augustus e mais uma frase mordaz da Hazel, o mundo precisa de gente como eles: sinceros e cheios de personalidade.
“Você está tão preocupada sendo você mesmo que nem faz ideia de quão absolutamente sem igual você é.”
Diferente do filme, eu terminei a leitura com uma sensação de ter completado um ciclo, mesmo que eu quisesse mais.
“Não é sempre que a gente pode ter o que quer.”
Oiii Vivi, sua resenha ficou linda como sempre e gostei bastante de saber que amou a história.
Comigo, não foi exatamente isso que aconteceu. Não, eu não chorei (criatura sem coração) e não me prendi tanto aos personagens.
Na verdade, esse livro só vale a pena para mim por conta da carta.
Mas estou realmente feliz que tenha gostado
Beijos ♡
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hahaha sem coração!
Mas a carte vale muito mesmo, que genialidade essa composição!
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Olá, tudo bom?
Uauuuu, Vivi, que resenha maravilhosa!!! Eu li ACEDE quando lançou e me apaixonei e sim, eu chorei bastante. Quando lançou o filme então.. ai que me derreti, pois achei bem fiel e os atores muito bons. Você conseguiu transmitir com sua resenha exatamente como me sinto em relação a essa história. Parabéns!
Beijos, Yasmim.
Canal: https://www.youtube.com/blogliterarte/videos
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Obrigada Yas 😀
É uma obra de arte essa história!
Bjo!
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Hey! Tudo bom?
Eu amo ACEDE, sério! Um dos melhores YA que ja li. Ao ler sua resenha, parecia que ela tinha sido escrita por mim, já que me identifiquei com tudo que você escreveu. Parabéns!
Beijos!
Mari Barros
Blog Diversamente
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Ahhh Mari que bom saber que partilhamos dessa emoção!!
Bjo
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Eu amo demais esse livro, e não sei nem descrever o que sinto. Por muito tempo ele foi meu livro de bolsa, aquele que vc pega toda hora pra ler, em qualquer canto, pq eu não me cansava da história de Hazel e Gus. É sensacional, e o filme é uma das poucas adaptações que realmente foi fiel ao livro e que emociona ao mesmo nível. Parabéns pela resenha!
http://blogviagensliterarias.blogspot.com.br/
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Obrigada 😀 😀 😀
Vc era igual a hazel com o livro dela hahaha
Sensacional! quero reler muito tb!!!
Bjooo
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Ei! Tudo bem?
Vivi, eu sou sua fã! Amo e morro de inveja no poder que você tem de passar suas emoções por meio de palavras que juntas formam suas resenhas incríveis que me dão cada vez mais vontade de ler. Há cinco anos peguei “A Culpa é das Estrelas”, na época, eu tinha 12 anos e não era muito apegada em leituras, mas foi com esse livro que meu mundo virou de cabeça pra baixo e comecei a entrar nesse universo que faz a gente amar tudo mais um pouco. Enfim, foi incrível reler sobre a história desses dois personagens que marcaram TANTO a minha vida, apesar de eu ter detestado o filme (rsrs). Muito obrigada por falar sobre essa obra, devo confessar que quero reler e descobrir uma nova Cecília na leitura, uma eu que é apaixonada em ler. Você comentou sobre o John (autor lindo maravilhoso que eu sou louca para conhecer) Green e concordo com as opiniões alheias, de todos os livros que li dele (3 no total), “A Culpa é das Estrelas” foi o que me deixou mais abalada e destruiu todas as minhas emoções e me fez ver a vida de um ângulo completamente diferente e, olha que eu tinha 12 anos! Fico muito feliz que você tenha se apaixonado pela história também e espero que você leia mais coisas do autor e goste tanto quanto eu 🙂
Beijos!
http://www.as365coresdouniverso.com.br/
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Amiga 😀 obrigada!! Fico muito feliz mesmo em conseguir transmitir em palavras as minhas leituras!
Não sabia que era assim tão fã dele!! Eu lerei sim e espero gostar tb, pq por esse livro aqui eu já virei fã eterna!
E releia!! releituras são especias 😀
Bjo
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Oi Vivi, tudo bom?
Eu tenho um amor pelo Jhon Green porque foi com um dos livros dele que me motivou a ler mais, na época em que eu raramente lia. Eu nunca li essa obra dele, e sempre que penso nela me pergunto por quê? Ainda mais depois de ler todo esse sentimento que você colocou nessa resenha.
Eu ja vi o filme, e fico tão feliz em saber que ele não estraga as emoções do livro. Eu pretendo ler até o final do ano.
Beijos
Amor Literário
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vai na fé Ally!!! é incrível, tem muito mais dos personagens no livro, é mais profundo e real até que no filme 😀
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Oii Vivi , tudo bem??
Bom eu nunca li nada do Jhon Green, sempre tive muita curiosidade para ler a culpa é das estrelas, pois escuto tantos elogios a obra, mais sabe quando você gosta de esperar um livro meio que sair de moda pra ler ? bem eu sou assim kkk tanto é que ainda não vi o filme por conta disso.
Sua resenha foi meu primeiro contato com a obra, sem dúvidas a leitura deve ser emocionante, cativante, daquelas que te deixa suspirando e refletindo no final.
Espero poder ler em breve! tenho certeza que irei chorar muito!!
Beijos ❤
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Leia, assista! tudo!! Vc vai gostar!
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Vivi!!! Eu gostei muito do livro A Culpa é das Estrelas, mais uma vaca estregou o que podia ter sido ainda melhor.. eu nem tinha visto o filme e fugido de spoiler e quando ela soube que eu estava lendo contou o final.. eu li, gostei, mas não tinha aquele brilho que podia ter tido.. mas agora vou dar uma chance ao filme também.. enfim.. que bom que vc também curtiu o livro, bjs . Elisabete Blog Pretenses
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nossa, que saco hein! Mas tenta se apegar a psicologia dos personagens, é o mais importante
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